Estudo inédito aponta as prioridades reais das empresas brasileiras neste ano: mais do que tecnologia, o que está em jogo é cultura, liderança e sustentabilidade dos resultados
Empregos & Negócios
Manchete principal
A sobrevivência das empresas em 2025 está menos ligada à tecnologia de ponta e mais à capacidade de liderar com foco, eficiência e propósito. Em um cenário marcado por instabilidade econômica, mudanças regulatórias e reinvenção dos modelos de trabalho, as organizações brasileiras estão revendo suas estratégias para enfrentar uma nova era da gestão.
É o que revela um levantamento inédito da FRST Falconi, plataforma de aceleração de performance e desenvolvimento de lideranças. Com base em mais de mil metas e desafios reais registrados por usuários da plataforma entre janeiro e junho deste ano, o estudo identificou os seis maiores pontos de atenção para executivos e lideranças que desejam entregar resultados consistentes em um mercado volátil e competitivo. São eles:
Eficiência deixou de ser meta para se tornar sobrevivência A otimização de processos lidera o ranking dos desafios mais citados. Organizações querem, e precisam, ser mais ágeis, eliminar desperdícios e automatizar tarefas. Em muitos casos, as metas são ambiciosas: reduzir em até 90% o tempo de atividades operacionais e substituir tarefas manuais por fluxos digitais. O recado é claro: em um mercado competitivo, eficiência deixou de ser diferencial para se tornar questão de sobrevivência.
Engajamento virou indicador de desempenho Outro tema que ganhou protagonismo foi o engajamento de pessoas (colaboradores e clientes). Empresas estão cada vez mais atentas a indicadores como NPS, CSAT e taxa de adoção de ferramentas. A experiência do usuário tornou-se estratégica, com foco em aumentar a adesão a novas soluções e fortalecer a entrega de valor ao cliente final. Não por acaso, o engajamento aparece como um dos vetores com maior correlação com performance empresarial.
Custo sob controle, receita em foco Em um ambiente macroeconômico ainda marcado por volatilidade, controlar custos e impulsionar a receita seguem no centro das atenções. Cortes em despesas operacionais, aumento nas vendas e maior lucratividade são metas recorrentes. A sustentabilidade financeira, nesse contexto, é buscada com rigor, mas sem abrir mão da escalabilidade e da inovação.
Cultura e liderança são peças-chave para a resiliência Os dados também reforçam o peso da cultura organizacional e da liderança na equação dos resultados. Melhorar o clima, combater o absenteísmo e desenvolver lideranças preparadas para lidar com mudanças aparecem como prioridades. Empresas que investem em ambientes mais saudáveis e líderes mais conscientes tendem a ser mais adaptáveis, mesmo em cenários adversos.
Transformação digital é obrigação, não tendência A transformação digital deixou de ser tendência para se tornar necessidade urgente. Sistemas integrados, dashboards de gestão em tempo real e automações de processos críticos estão entre os desafios mais citados. A tecnologia já não é apenas um facilitador, ela passou a ser parte central das soluções de negócio, impactando diretamente a capacidade das empresas de escalar com qualidade.
Confiabilidade e segurança como base para o crescimento Por fim, o estudo mostra que segurança operacional e confiabilidade dos processos ganharam espaço na agenda corporativa. Ergonomia, manutenção preventiva, padronização e prevenção de falhas são temas recorrentes. Em um ambiente que exige escala, as empresas entendem que crescer com estabilidade é tão importante quanto crescer com velocidade.
Para Cristina Della Penna, CEO da FRST Falconi, o levantamento traduz uma mudança estrutural na forma de pensar a gestão.
“Mais do que resolver problemas pontuais, as empresas estão buscando resultados sustentáveis com base em tecnologia, liderança forte e foco em pessoas. O mundo mudou e a forma de liderar, aprender e entregar resultados também precisa evoluir”,
As lideranças das suas equipes aprendem a liderar com confiança, assertividade, colaboratividade e assim, a solucionarem problemas e gerarem resultados para o negócio.
Suas equipes e líderes aprendem a construir, desdobrar e alcançar metas com eficiência, gerando engajamento e planos de ação para melhorias no dia a dia do negócio.